É um facto que os conhecimentos de história da grande maioria das pessoas se pode resumir aos nomes D. Afonso Henriques e D. Manuel II, certamente por representarem o início e o fim do período mais representativo da nossa história enquanto nação. A independência dá-se a 1294, o Condestável Pedro Álvares Cabral ganhou a Batalha de Aljubarrota em... 1500 e quê? A Restauração foi em 1910 e Portugal entrou na Guerra Mundial em 1939. E tudo isto não tem a mínima importância. Quer dizer, a história é uma seca, não é? Pois, os professores que a dão não a sabem leccionar de forma dinâmica e o conteúdo é coisa de estúpidos e nerds. O ponto essencial deste desinteresse pela história e, em particular, pela História de Portugal, é a formação dos cidadãos. Pouca gente se importa que não saiba nada de história e de dizer que nunca teve jeito para esta disciplina. E assim vamos tendo alunos universitários (não importa a área, porque ninguém deve achar que cultura a mais é só para encher!) que são tapados ao ponto de pensarem que a única coisa que interessa saber são os conteúdos que compõem os respectivos cursos. Saber história é saber cultura. A História de Portugal representa a nossa cultura da melhor maneira e deve servir para nos identificarmos como portugueses. Hoje em dia, com todos os avanços da ciência e da tecnologia, a cultura foi-se perdendo no tempo. Já ninguém quer saber dela e os programas de TV sensacionalistas ocupam agora o tempo livre da população. É muito mais divertido ver famosos a cantar e a dançar para ajudar os desfavorecidos do que promover alguma coisa que cultive o cidadão comum. Eu estou profundamente convencido que tem de haver uma mudança de mentalidades. Ao mesmo tempo que somos bombardeados com estrangeirismos, conteúdos na internet e (todos os tipos de) tecnologia, temos que manter o gosto pela cultura portuguesa. Esta não-cultura está a dizimar a identidade portuguesa, o patriotismo, o orgulho em nós. Há-que começar por algum lado: ler história, nem que seja na wikipedia, já é um bom começo.


Também sugiro ouvir Verdes Anos, de Carlos Paredes, de olhos fechados... (disponível no player deste blog)
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1 comentário:
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