Enchi-me de coragem e pus-me a ler O Primo Basílio, do Eça. A minha única experiência com livros dele correu um pouco mal (Os Maias, no 11º. ano, quando fui obrigado a lê-lo), mas não há razão para deste vez não correr bem. Até agora estou a gostar muito. Bastam umas 20 páginas para se desenrolar, imediatamente, um drama com montes de personagens e vidas entrecruzadas, ao bom estilo do autor. E, ao contrário da grande maioria das pessoas, não acho que isto é uma seca! Acho que certos pormenores são simplesmente delicisos! A ver vamos...
CBA
CBA
2 comentários:
hum estou a ver que também optaste por uma proposta cultural !
Gosto aqui dos indicadores da direita e, se calhar ainda hei-de 'inspirar-me' (copiar seria algo muito rude). Quanto a Eça de Queirós, eu tive uma boa experiência, porque no 11º ano, andava eu a ler Os Maias, com toda a gente a gozar, visto que no meu caso não fomos obrigados a ler. E eu completamente apaixonada pelo livro. Os pormenores, a continuidade descritiva tiveram um impacto não só na minha escrita, mas na saudade do livro. Ficamos tão embriagados com a história, com o desenrolar das vidas das personagens, que quando o livro acaba, fiquei sem saber o que fazer a seguir, o que se passaria com as personagens a seguir.
Já leste o Equador do Miguel Sousa Tavares? Relembra.me muito Os Maias, o mesmo sentimento, mas no meu caso, é ainda mais pessoal. (Infelizmente já temos a nova Equador, e agora já toda a gente se vai achar entendida sobre o livro)
Ui, interessante. Vou linkar <.<
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