segunda-feira, 8 de junho de 2009

A meu amigo

Meu amigo está triste
Então, também eu estou.
Juntos, cuja consanguinidade existe
Neste averno que desabrochou...

- Este, que alienado insiste,
Exacerbar uma dor que arrancou
A meu amigo, e não desiste
Em gangrenar a carne que me desramou.-

Mas meu amigo, estou aqui
Vergado, contumaz, sem ceder a morte,
Que não sabe o que faço por ti!

Que não me excede em forças, porque eu,
Com tudo, possuo a ilustre sorte
De meu coração bater ao lado do teu.

Sem comentários: