sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Meditação

Se fosse sempre eu assim,
Bradado deste meu ínfero nirvana,
Que só por acaso dentro de mim
Se exalta e emana

De meu corpo, minha voz,
E minhas mãos que entendem
Que sou eu... Mas somos nós!
E haurem minhas forças, que se estendem

Além de meu compelido
Choro, que fala através de uma escrita
Que, num quérulo canto comedido,
Se exala e por fim medita...

Se fosse eu sempre assim
Esta voz que canta mas não soa
(Oh! Como soa dentro de mim!)
Possuía o altivo engenho desse que em tempos
..................................... foi Pessoa.

1 comentário:

Pedro disse...

E outro dos teus que me abalam, no melhor sentido. Sei lá mais.