sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Poema ao lado

Sabem que mais?
Aceito meus indómitos pensamentos
Impropérios, que actuam como vozes
Dentro de minha cabeça, e pestilentos
Sossurram sós, entre um pedaço de silêncio proferido.

(Permanecendo meus poemas no meu Universo esquecido...)

Vozes que exortam à visão
De um mundo que em minha mão
Nunca julguei ver
Ser arremeçado,
Esse tão meu mundo vão...
Sou eu próprio a mácula repugnante
Que vê o mundo no seu elemento!

Mas sua essência é-me negada,
Quando me deito no inquietante esquecimento desta,
E consomem-me as vozes
Que mantêm ocupada
A vontade inimplorável
De verter meus olhos sobre o real,
Esmagando minha denudada
E pueril imaginação.
E enquanto debruço meus olhos, minha mão
Escreve ornamentados poemas
Que enlaçam o sentido das palavras
Transfigurando a realidade vista por meus olhos (e imaginação)...

Minha visão constragida
Escorrega sobre minha mão
E faz-me crer que vivo eu
Noutro espaço distante,
E que apenas pairo suspenso
Exaltando essas vozes, fazendo-lhes a vontade,
Que eu caminho errante
Por onde meus pés me decidem levar,
E onde minha visão se guia cega,
Na busca de não seguir essa lôbrega imagem
Do mundo real.

Sabem que mais?
Esqueço minhas indómitas falas,
Que hoje eu sigo nada e nada só.








1 comentário:

smith disse...

If We will suspect of a collusive behaviour throughout a game, We could, in Our sole discretion, terminate the suspected 카지노사이트 gamers' entry to the Poker Room and/or block their accounts